De acordo com o Censo Demográfico 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 12% da população de 16 a 29 anos do Rio Grande do Sul, vive na zona rural. O êxodo no campo acontece por diferentes fatores como a busca por trabalho com salário fixo e falta de preparo e incentivo dos sucessores. Na área de atuação da Coasa está realidade tem tomado novos rumos: a cooperativa vem estimulando e preparando os jovens que desejam permanecer no campo. E, nesta semana, aconteceu a formatura da segunda turma do Programa de Sucessão Rural Coasa.

Conforme a coordenadora, Naiana de Mello,  39 jovens que participaram desta etapa do programa, receberam instruções ne teoria e prática, que contribuem para o gerenciamento das propriedades. O evento contou com a participação da embaixadora da Nuffield no Brasil, Sally Thopson. Na ocasião, a australiana falou que a comunicação é essencial entre as gerações para o desenvolvimento das propriedades. “A conciliação de ideias permite a evolução do negócio, além é claro de do apetite pelo crescimento e a visão de inovação é o que possibilita uma sucessão de sucesso”, declarou.

Outro tema de destaque foi o exemplo das vivências em sucessão familiar, apresentado pelo moderador Fabiano Paganella. Fabiano, que acompanhou os jovens sucessores em visitas a propriedades onde a sucessão já acontece de forma parcial ou integral, relatou juntamente com os participantes fatores essências que influenciaram sequencia de sucesso das atividades das famílias.

Ainda na cerimônia de formatura, os participantes tiveram a oportunidade de participar da palestra realizada pelo consultor, especialista em sucessão rural, Francisco Vila. O economista falou de ações simples para serem realizadas no campo que trazem grandes resultados. Para o vice-presidente da Coasa, Roberto Felini, os jovens devem considerar a importância de crescer profissionalmente junto com seus familiares.