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Condições climáticas variáveis dificultam plantio do trigo no Rio Grande do Sul

por Ana Lúcia Jacomini

Detalhes sobre o assunto está no Informativo Conjuntural da Emater

Foto: Divulgação/Emater

Algumas áreas cultivadas com trigo no Rio Grande do Sul estão enfrentando desafios devido às chuvas frequentes, que têm atrasado a semeadura. Em outras, a alta umidade do solo tem retardado a emergência e o desenvolvimento das lavouras, cujo plantio avançou pouco no período e chegou a 85% da área estimada para esta safra, que é de 1.312.488 hectares nesta safra. A situação reflete a diversidade climática do Estado e suas consequências para a cultura de trigo.

A cevada no Rio Grande do Sul apresenta um panorama variado nas diferentes regiões. Em geral, o desenvolvimento foi prejudicado pelo clima úmido e encoberto, afetando o crescimento inicial das plantas. O clima muito úmido e com baixa insolação tem afetado o desenvolvimento inicial da cultura, ficando aquém das expectativas dos produtores.

As lavouras de canola, em geral, estão bem implantadas e passam por fases distintas de desenvolvimento vegetativo, floração e enchimento de grãos. As condições climáticas recentes, como baixas temperaturas e alta umidade, têm gerado preocupação em algumas áreas, afetando o desenvolvimento e a produção esperada. Na região de Passo Fundo, a área implantada chega a 3 mil hectares. A geada recente afetou algumas lavouras de maneira localizada, mas os danos ainda serão avaliados. Não foram registrados prejuízos severos de maneira generalizada.

Já a aveia no Rio Grande do Sul apresenta desenvolvimento variado, mas a maioria das lavouras está nas fases de germinação e vegetativa. As condições climáticas úmidas têm favorecido o aparecimento de doenças foliares e prejudicado o crescimento em algumas regiões. As precipitações recentes contribuíram para um melhor crescimento das lavouras, que estão majoritariamente na fase de germinação e desenvolvimento vegetativo, embora algumas áreas tenham alcançado o início da floração. A estimativa é de 41.445 hectares.

Sobre a erva-mate, na região de Passo Fundo, continuam os tratos culturais e os tratamentos fitossanitários preventivos, além da rustificação de mudas de erva-mate para o plantio. Há uma tendência de sobra significativa de mudas não comercializadas, devido às condições climáticas e econômicas desfavoráveis. Nas áreas de cultivo, o excesso de chuva tem causado erosão, deslizamentos, inundações e queda de folhas, contribuindo para o acesso precário das estradas.

A industrialização foi normalizada, mas algumas indústrias ainda enfrentam baixos estoques, em razão da dificuldade na aquisição de folhas. A exportação da região segue regular. Os preços praticados são os seguintes: erva-mate folha (entregue na indústria), a R$ 18,50/arroba; erva-mate folha – Cultivar Cambona 4 – (entregue na indústria), a R$ 20,00/arroba; e erva-mate cancheada (até 20% de palito), a R$ 5.000,00/t. O preço da muda de erva-mate é de R$ 1,50/unid.

 

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