Francisco Turra diz que ano foi “pesado” mas perspectivas são melhores para 2019
Presidente da ABPA avalia cenário referente à produção e comercialização de ovos, frango e suíno
Para o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, 2018 foi “um ano pesado”. Ao avaliar o desempenho do setor de proteína animal nos últimos meses, marauense que neste ano entrou para a lista das “100 Personalidades mais Influentes do Agronegócio”, publicada pela revista Dinheiro Rural, diz estar confiante quanto à recuperação dos números e de um cenário econômico mais positivo para o país.
Com os desdobramentos da Operação Carne Fraca que em 2017 investigou empresas como a JBS e a BRF, acusadas de adulterar a carne que vendiam nos mercados interno e externo, Turra é considerado entre os gestores do ramo como responsável por impedir o fechamento de mercados e reabrir os que haviam suspendido negociações com o Brasil.
Em entrevista à Tua Rádio Alvorada, o executivo traçou um breve panorama acerca da situação apresentada pela cadeia produtiva de suíno, frango e ovos. Segundo Turra, a produção de carne de frango vai sofrer uma redução de produção de até 2% com relação ao ano passado e deve se manter na casa de R$13 bilhões de toneladas. Esta semana, a ABPA apresentou campanha de internacionalização. A ação tem como meta principal viabilizar um crescimento de 20% para o setor até 2020, quando a exportação do produto deve chegar a 500 mil toneladas.
Quanto à produção de ovos, Turra destaca o recorde alcançado em 2018. “No ano passado, o consumo médio de ovos era de 192 unidades por habitante ao ano. Até o final deste ano, este número pode subir para 210”, destacou o marauense.
Já a produção de carne suína teve elevação de 2% no Brasil em 2018. O percentual representa 3,8 milhões de toneladas. Outros dados você acompanha clicando no player de áudio. O relatório completo dos dados apresentados em coletiva para a imprensa estão disponíveis neste link.
Para o ano que está prestes a começar, as perspectivas são positivas. “Fundamentos assentados na crise asseguram que vamos caminhar mais tranquilos. Problemas são inevitáveis, mas ao que tudo indica o ano que vem será melhor”, destaca Turra.
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