A falta de chuvas, presente em toda a região, tem mostrado os seus reflexos nas lavouras de milho e soja. Em entrevista para a Tua Rádio Alvorada, Edvane Ferro, chefe do escritório da Emater em Marau, destacou que a maior preocupação no momento é com a cultura do milho. Segundo ela, algumas regiões chegaram a ficar mais de 30 dias sem o registro de chuvas, o que comprometeu severamente a cultura. 

Edvane conta que em alguns casos a planta não conseguiu realizar o processo de formação da espiga, dessa forma, mesmo que volte a chover não há como reverter os danos sofridos. Nas lavouras já vistoriadas pelo Proagro - Programa de Garantia da Atividade Agropecuária, já estão sendo liberadas áreas para matéria verde e aproveitamento das plantas para alimentação dos animais. 

Nas lavouras de soja a situação é menos delicada, principalmente nas plantações semeadas mais cedo, estas estão conseguindo se manter mais fortes. As que foram plantadas há cerca de 15 e 20 dias já apresentam dificuldades de germinação por falta de umidade e  as que já germinaram estão começando a secar, além disso, muitos produtores encontram dificuldades na semeadura devido a falta de umidade.

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