Rio Grande do Sul alcança a marca histórica de R$ 1,7 bilhão, na comercialização de hortifrútis
Mesmo com os impactos da pandemia o setor apresentou números positivos
Um levantamento feito pelo setor de análises e informações da Gerência Técnica da Ceasa - Central de Abastecimento do Rio Grande do Sul, apresentou números positivos em relação ao valor e volume de hortifrutis comercializados por produtores e atacadistas em 2020. Apesar da crise e das dificuldades geradas pela pandemia, a venda de frutas e verduras alcançou a marca histórica de mais de R$ 1,7 bilhão, valor equivalente aos 634.002.770,9 quilos de hortifrutigranjeiros negociados no período. Os dois números representam crescimento de 13,2% e 4,4%, respectivamente, em relação a 2019. Na comparação com o triênio 2017-2018-2019, o aumento foi de 27,7%, em valores, e de 3,1%, em volumes.
De acordo com o presidente da Ceasa, Ailton dos Santos Machado, existem três razões principais para esse crescimento. A primeira está relacionada às pessoas que precisaram passar mais tempo em suas casas e assim acabam consumindo mais, principalmente os produtos ligados à alimentação. A segunda razão foi o medo da infecção por Covi - 19, que motivou os consumidores a procurar alimentos conhecidos por fortalecer a imunidade, como alho e cebola, frutas cítricas, entre outros. E a terceira razão é que a agricultura não parou, apesar das dificuldades e incertezas geradas pela doença, produtores seguiram plantando e colhendo para atender a demanda crescente por frutas, legumes e verduras que chegam diariamente à mesa do trabalhador.
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