Escrevi a vida, o amor, a amizade, os vínculos... Como conduzir meu caminho, pra onde me dirigir, o que valorizar, de mil maneiras possíveis. Abordei minhas individualidades no contato com tudo isso.

Encontrei obstáculos, curvas, buracos e segui a procurar um novo jeito de reescrever... A curva daquela estrada me fez rever muita coisa...

Interpretei do meu jeito, da maneira que era possível pra eu enxergar como construí dentro de mim aquele observar.

Em alguns momentos mal consegui arranhar a superfície de mim mesmo. Em muitos instantes me perdi, olhei novamente, resisti e segui...

Essa mistura revela uma simbiose entre você e eu... entre meu passado e meu presente

Em algum momento teve esse emaranhado, algumas partes de você continuam se fundindo em mim. Outras enxerguei de várias formas, de outras maneiras...

Hora de ter entendimento, olhar coerentemente para as vivências ficarem claras, para você saber como viveu, o que fez, o que doeu...para sabermos a interferência de um na vida do outro, e o direcionamento de tudo isso...

Escrevi de mil maneiras... mas não fez isso antes, não falou, não disse que doeu e ele distante permaneceu – cada um a seu modo construiu esse distanciamento.

O cuidado é afeto... passar afeto é o cobertor que nos acolhe, acalenta, é o que se transforma em vida em energia, para nos fornecer combustível para seguirmos...