As buscas por Osvaldo Bonf Antino, suposto condutor de um veículo Virtus, da Argentina encontrado no Rio da Prata, em Vila Flores na quarta-feira (05), foram suspensas devido ao esgotamento do perímetro onde o corpo poderia estar, de acordo com o Corpo de Bombeiros de Veranópolis. 

Ainda segundo os bombeiros, nada foi encontrado nas margens e também nenhum corpo passou pela barragem, a correnteza é fraca e há muitas pedras, o que deixaria o corpo ancorado em algum lugar. Conforme a corporação, já se passaram 11 dias do fato e não há indicativos que ele esteja no local, visto que a busca foi realizada em cerca de em quatro quilômetros de rio.

A Polícia Civil realiza investigação com cooperação da Polícia Argentina a fim de esclarecer o caso.

Relembre o caso: 

A Polícia Civil de Veranópolis investiga caso que envolve um carro com placas da Argentina, que foi localizado na RS-437, no Rio da Prata, na quarta-feira (5). O veículo, um Virtus branco, foi encontrado por mergulhadores do Corpo de Bombeiros, a nove metros de profundidade, entre Vila Flores e Antônio Prado. Conforme a polícia argentina, esse carro foi roubado em um assalto à mão armada no dia 27 de maio, um dia antes do suposto desaparecimento de homem de 72 anos.

O relato chegou à Brigada Militar de Vila Flores no dia 28, quando suposto sobrinho notificou  possível desaparecimento de Osvaldo Bonf Antino, homem com naturalidade argentina e morador de Buenos Aires, que estaria conduzindo o veículo. Conforme a notificação, o GPS de Bonf Antino parou de enviar a localização em um ponto do Rio do Prata, mesmo local que o carro foi localizado, com as rodas para cima.

O delegado Tiago Madalosso Baldin entrou em contato com a polícia argentina, que verificou que não há registro de desaparecimento por parte da família. Também não há registro de entrada do homem e do veículo no Brasil, apenas foi verificada a passagem em Herval Seco, no norte do Rio Grande do Sul, no dia 28.

No carro, foram encontrados a chave e os documentos veiculares e de Osvaldo. Vale destacar que, segundo a Polícia Civil, ele não consta como proprietário. Agora, as forças de segurança seguem com o inquérito de Cooperação Internacional, na investigação desse caso.