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Ministério da Saúde negocia medicamentos para intubação

por Almeri T Angonese

Mais de 2,8 milhões de unidades de medicamentos serão distribuídas para todo o Brasil.

Foto: Divulgação

 

O Ministério da Saúde informou na terça-feira (23) que mais de 2,8 milhões de unidades de medicamentos de intubação orotraqueal (IOT) começaram a ser distribuídas para todo o Brasil, por meio de uma parceria firmada com três empresas fabricantes. As entregas foram negociadas após reuniões entre a pasta e representantes dos laboratórios fornecedores dos medicamentos, as reuniões ocorreram nos dias 22 e 23 de março.

A intubação é necessária nos casos mais delicados de tratamento da Covid-19, quando o paciente precisa receber ventilação mecânica para manter a respiração adequada enquanto combate a infecção. Por conta da explosão de internações nas redes públicas e privadas de diversos estados ao mesmo tempo, os medicamentos anestésicos essenciais para a realização deste procedimento estão se esgotando.  

Segundo o ministério, a empresa Cristália se comprometeu a fornecer 1,26 milhão de unidades dos medicamentos, com entregas previstas para a próxima semana. A empresa Eurofarma entregará, a partir do dia 22, 212 mil ampolas em todo território nacional. Já a empresa União Química também enviará, até 30 de março, um total de 1,4 milhão de medicamentos.

O cronograma de entregas é feito pelo Ministério da Saúde com base no monitoramento realizado nos estados e municípios, para verificar a disponibilidade dos medicamentos de intubação orotraqueal em todo o país. Essas informações são repassadas à indústria e aos distribuidores para que os estados possam realizar as aquisições.

Além disso, toda semana a pasta recebe do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) informações do Consumo Médio Mensal (CMM) dos medicamentos por estados e municípios. O ministério também recebe dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a produção e venda dos fabricantes no país.

Oxigênio

A pasta também informou que está realizando o monitoramento da demanda por oxigênio hospitalar para otimizar as entregas aos estados.

No momento, segundo o ministério, o abastecimento do produto atinge, de forma mais intensa, estabelecimentos de saúde que dependem de oxigênio gasoso, entregue em cilindros. Nos grandes hospitais, o produto normalmente é entregue na forma líquida, que fica armazenado em reservatórios criogênicos, e as empresas produtoras têm garantido as entregas aos estabelecimentos.

"A duração dos estoques em cada local depende da quantidade disponível de cilindros e do consumo do produto em cada estabelecimento de saúde. O Ministério da Saúde esclarece que os estados que apresentaram maiores dificuldades em manter esse fluxo de oxigênio são Acre, Amapá, Ceará, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Norte e Rondônia", informou a pasta.

Para abastecer essas localidades, estão sendo redistribuídos materiais enviados ao Amazonas no início do ano, que incluem 120 concentradores de oxigênio para Rio Grande do Norte e Rondônia; 200 cilindros de oxigênio para o Paraná; duas usinas de oxigênio para Santa Catarina, uma para o Acre e outra para Rondônia. Além disso, foram requisitados cilindros de oxigênio cheios, que serão enviados de São Paulo, entre os dias 22 e 26 de março, para abastecer Rondônia com 400 cilindros, Acre com 240 cilindros para o Rio Grande do Norte serão 160 cilindros, Ceará receberá 100 cilindros e estados da Região Sul receberão 100 cilindros. O governo ainda espera a chegada, no início de abril, de concentradores de oxigênio importados da China e nos Estados Unidos, que tiveram apoio da iniciativa privada.

 

Fonte: Agência Brasil

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