Em 2022, projeção aponta aumento de 46% nos atendimentos de saúde em Veranópolis
Na manhã deste sábado (23), em entrevista ao quadro Papo de Gabinete, a secretária de Saúde de Veranópolis, Vanessa Calioni Bordignon e a Coordenadora da Atenção Básica, Juliana Lauer Gonçalves, trouxeram informações sobre os atendimentos realizados na Atenção Básica do município.
A secretaria decidiu publicar o “Informe Saúde”, boletim de divulgação semanal com esses dados, com intuito de compartilhar o trabalho para que a população tenha conhecimento a respeito do que acontece no setor. “O principal objetivo da Secretaria da Saúde é dar o retorno à comunidade atender, acolher, é tentar ser resolutivo dentro da particularidade de cada ser”, diz Vanessa.
Dados
Durante todo o ano de 2021, 109.244 atendimentos foram realizados, incluindo os serviços da Unidade Sentinela. Já neste ano, nos quatro primeiros meses de 2022, o número chega a 38.317. Ainda, conforme as entrevistadas, em média, são realizadas aproximadamente 300 consultas por dia na atenção básica.
Esses dados são referentes a todos os serviços prestados como curativos, vacinas, visitas domiciliares, atendimentos odontológicos, nutricionais e psicológicos. Segundo Vanessa, a projeção de 2022 é “assustadora”, se comparada com 2021.
"Até o momento, nesses primeiros quatro meses de 2022, atendemos metade do número de pessoas que atendemos em todo o ano, nos doze meses de 2021. A projeção é que iremos atender 46% a mais do que atendemos no ano passado", relata Vanessa.
Confira alguns números apresentados pela Secretaria Municipal de Saúde:
Atendimentos gerais:
Janeiro:
2021 - 7.854
2022 - 12.733
Fevereiro:
2021 - 7.911
2022 - 10.771
Março:
2021 - 7.576
2022 - 12.666
Abril:
2021 - 8.991
2022 (até 23/04) – 8.847
Atendimentos médicos:
Janeiro:
2021 - 2.873
2022 - 5.159
Fevereiro:
2021 – 2.928
2022 – 4.293
Março:
2021 – 2.836
2022 - 5.068
Abril:
2021 – 3.172
2022 (até 23/04) – 3.377
Vanessa ainda informou que em contrapartida a Saúde está buscando reforçar as equipes.
Agendamentos
Outro ponto abordado foi a mudança na estratégia de agendamentos, que deixou de ser feito para ao longo da semana para se tornar diário. Segundo Juliana Lauer Gonçalves, isso se deve ao fato da elevada quantidade de ausências às consultas.
“As pessoas compareciam ali pela segunda ou terça feira para agendar e, no dia da consulta elas não iam. O profissional – seja médico e/ou enfermeiro - ficava aguardando o paciente que não ia a consulta e nem cedia a sua vez para outro, acaba por impactar diretamente na prestação de serviço. E mesmo com essa mudança do agendamento para o mesmo dia, ainda assim há faltas”, afirmou.
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