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Campanha de vacinação contra a gripe começa dia 23 de abril

por Ivan Sgarabotto

O Dia D, considerado a data mais importante de mobilização nacional, está marcado para 12 de maio

Foto: Arquivo/Assessoria de Imprensa

A Campanha Nacional de Vacinação contra o Influenza, estratégia do Ministério da Saúde para diminuir o impacto da gripe em todo o país, começa no dia 23 de abril. O Dia D, considerado a data mais importante de mobilização nacional, está marcado para 12 de maio.

A vacina estará disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do município para os grupos de risco de complicações da doença. A escolha desses grupos se deve ao fato de eles serem mais vulneráveis aos efeitos da gripe e sofrerem mais com seus sintomas e desdobramentos. Além disso, parte desse pessoal possui contato diário com outras pessoas infectadas, o que aumenta o risco de transmissão. A lista inclui:

  • Trabalhadores de saúde dos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade;
  • Crianças de seis meses a menores de cinco anos deverão apresentar carteira de vacinação;
  • Gestantes, independentemente da idade gestacional;
  • Puérperas até 45 dias após o parto deverão apresentar carteira da gestante ou certidão de nascimento do filho;
  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Indígenas;
  • Pessoas entre cinco a 59 anos portadoras de doenças crônicas (para este grupo é obrigatório apresentar receita médica com CID no ato da vacina) – ver quadro abaixo;
  • População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional;
  • Adolescentes jovens de 12 a 21 anos de idade sob medida socioeducativa;
  • Professores das escolas públicas e privadas deverão apresentar documento como: contracheque ou uma declaração da diretoria da escola dizendo que o professor é da escola.

Portadores de Doenças Crônica: estes grupos deverão comparecer ao posto de saúde, no momento da vacinação, munidos de receita médica com CID.

A gripe é uma doença séria, que mata mais de 650 mil pessoas todos os anos, de acordo com um recente levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS). Além de causar aqueles sintomas clássicos — febre alta, nariz entupido, cansaço e dor no corpo —, ela está por trás de complicações como pneumonia e infarto.

Causada por mais de um tipo de vírus, classificados como A e B, a influenza tem diversos subtipos. Os subtipos A que mais frequentemente infectam humanos são H1N1 e H3N2, ambos com casos já notificados este ano no Brasil. Os subtipos B, por sua vez, são classificados como de linhagem Victoria e Yamagata. Em 2018, os tipos de vírus incluídos em nossa campanha são o H1N1, o H3N2 e o influenza do tipo B Yamagata.

Contraindicações

Geralmente, a vacina não costuma dar reações. Em casos raros, a pessoa pode experimentar uma pequena alergia na pele, no local da aplicação. Não caia naquela ladainha de que o imunizante provoca gripe: como ele é feito com o vírus inativado, não há nenhum risco de ele causar qualquer chateação.

Mas e aquelas histórias de gente que tomou a picada e logo depois começou a espirrar e precisou ficar de cama? Há duas explicações. Em primeiro lugar, o sistema imune demora alguns dias para contrapor a influenza — e pode ser que o sujeito tenha entrado em contato com o vírus no ambiente nesse meio tempo.

Segundo, a eficácia da vacina contra a influenza chega ao máximo em 70%. Sim, há poucos casos em que ela não surte efeito. Mesmo assim, é importante porque ajuda a evitar muitas das complicações pós-gripe, como a pneumonia.

O imunizante só está proibido mesmo para quem tem alergia severa ao ovo (ele é fabricado dentro da casca e se replica a partir da gema e da clara). Mas essa é uma condição bem incomum.

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