Desde o final do mês de dezembro do ano passado, por volta do dia 27, Veranópolis e as cidades da microrregião tem registrado um aumento considerável no número de casos positivos para a infecção provocada pelo coronavírus. Estes números não são exclusivos da região, pois pode ser percebido em todo o Estado. Por conta disso, hospitais como Tacchini, em Bento Gonçalves e São Roque, em Carlos Barbosa têm adotado medidas mais rígidas em relação à circulação de pessoas em suas dependências.

O Hospital Comunitário São Peregrino Lazziozi, por sua vez, não havia flexibilizado as restrições adotadas desde que a pandemia chegou até o município. Segundo o diretor Rogério Franklin da Silva, isso se deve à incerteza dos desdobramentos referentes à doença no futuro.

“Nós permanecemos com a restrição de visitas, até porque a gente não sabia como ia ser o andamento da pandemia. Então a gente sempre permaneceu restrito. Nosso intuito é proteger os pacientes e a equipe, que neste momento está reduzida, pois algumas pessoas acabaram sendo infectadas pelo vírus”, relata.

A enfermeira chefe Adriana Rossato informa que algumas cirurgias deverão ser reagendadas e que a equipe do centro cirúrgico prestará auxílio nos atendimentos assistenciais de pacientes internados e no pronto socorro.

“Embora a legislação tenha mudado ontem, ainda assim serão cinco a sete dias que esses colaboradores estarão em casa cuidando de sua saúde, e eles fazem falta. Então não sabemos se o número de casos vai aumentar, se mais alguém da equipe vai ser infectado, se vai agravar. Hoje não há ninguém internado, mas existe uma demanda grande de pessoas que buscam o pronto socorro pra atendimento. E aí a gente precisa da equipe pra poder prestar esse atendimento no pronto socorro. Durante a semana temos as unidades básicas que nos dão esse auxílio mas no sábado e domingo a gente não tem, então domingo sobrecarrega, o hospital é o único serviço de saúde que está aberto”, conclui.