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Médicos alertam: é preciso falar sobre suicídio

por Ana Lúcia Jacomini

Proteger a vida, conscientizar, ajudar, escutar, entender, dar apoio, falar sobre valorização

Esses são apenas alguns dos objetivos do Setembro Amarelo - mês de prevenção ao suicídio. O movimento é mundial e estimula ações preventivas em diversas esferas, mas principalmente na área da saúde.  De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o suicídio é considerado um problema de saúde pública e mata um brasileiro em cada 45 minutos e uma pessoa em cada 45 segundos em todo mundo.

Em Marau, um espaço onde o tema é trabalhado de forma multidisciplinar é na Ala de Saúde Mental do Hospital Cristo Redentor, criada em 2012.  Entre os casos tratados no ambiente, estão os que envolvem tentativas de suicídio, depressão, transtornos de vários tipos e dependência química, dando suporte emocional, psicológico, psiquiátrico, assistencial e medicamentoso nos casos necessários.

De acordo com o psiquiatra e psicoterapeuta da uidade, Eduardo Tedeschi, é preciso acabar com alguns mitos acerca do suicídio e oferecer real ajuda, falar sim sobre o assunto, dar atenção quando necessário: “É preciso valorizar o sofrimento do paciente sem subestimar a sua dor. Estimular a empatia, a compaixão com o próximo, é uma das principais abordagens da prevenção ao suicídio”, explicou.

Ainda segundo ele, o funcionamento do setor leva em conta principalmente a empatia com o paciente. "Obviamente que o paciente que está numa unidade de internação, está passando por um grau de sofrimento psíquico intenso, e precisa em algum momento, de medicamento e outras coisas, mas os pilares do nosso atendimento aqui são a empatia e a compaixão e é valorizar o sofrimento naquele momento, para reduzirmos ao máximo o risco de suicídio”, destaca o médico.

O acolhimento psicológico à pacientes com este perfil inicia, por vezes, ainda no setor de Urgência e Emergência do HCR. De acordo com a psicóloga Jaqueline Moreira, em alguns casos a própria equipe constata os pacientes que demonstram essa necessiade mas que, muitas vezes, não tem a internação como melhor indicação. Para a profissional, nestes casos, é importante montar uma rede de apoio a este paciente que está em sofrimento psíquico. Essa rede se inicia pela família, segundo ela. "Logo depois, o serviço de assistência social, os profissionais do Centro de Apoio Psicossocial das Estratégia Saúde da Família, que são capacitados para isso", explica ela.

                                             

 

 

 

 

 

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