RS ultrapassa 32 mil casos dengue e Veranópolis realiza "ação ligeirão" para combater a doença
O Rio Grande do Sul apresenta 65.992 notificações de dengue em todo o Estado, destas, 19.223 estão em investigação. As informações são da plataforma de monitoramento de arboviroses da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Com isso, o RS soma 45 óbitos este ano e 32.887 infecções, das quais 28.190 são autóctones (oriundas de dentro do território gaúcho).
Os dados são atualizados todos os dias. Até o momento, Veranópolis apresenta três notificações, um caso confirmado – sendo este também considerado autócne, um descartado, e um em investigação. Os municípios da região também apresentam dados em baixa quantidade. Cotiporã tem apenas três notificações e as três são consideradas inconclusivas, Fagundes Varela apresentou uma notificação e a mesma foi descartada e Vila Flores apresentou quatro notificações, duas foram descartadas e outras duas estão em investigação.
Ligeirão
Para prevenir a propagação do mosquito transmissor da doença, Veranópolis tem realizado a “Ação Ligeirão”, nos bairros do município. Esta semana, entre 08 a 10 de junho, dependendo das condições climáticas, o Ligeirão será realizado no bairro Santa Lúcia.
As agentes de combate a endemias realizarão a verificação dos imóveis, eliminação de criadouros e orientação aos moradores. Serão vistoriados também pontos comerciais, industriais e educandários.
Sobre a dengue
Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave.
Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (maior que 38°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, e manchas vermelhas na pele. Também podem acontecer erupções e coceira na pele.
Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem o extravasamento de plasma e/ou hemorragias que podem levar o paciente a choque grave e óbito. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
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