Hospital Comunitário de Veranópolis adere ao protesto contra o corte de verbas repassadas pelo Governo
Nesta quarta, somente os casos mais graves são atendidos
Nesta quarta-feira, 6 de maio, os hospitais filantrópicos e Santas Casas do Rio Grande do Sul intensificam os protestos contra o corte de verbas repassadas pelo Governo do Estado. Com a paralisação, as casas de saúde suspendem os atendimentos eletivos do Sistema Único de Saúde, ou seja, os menos graves somente hoje.
Em Veranópolis, os funcionários do Hospital São Peregrino Lazziozi trabalham com roupa e tarja pretas e atendem somente casos mais urgentes. A casa está deixando de receber, em média, R$ 54 mil por mês do Governo Estadual, segundo o administrador Rogério Franklin da Silva.
Ainda para ele, 80% dos atendimentos no local são eletivos e o correto seria os pacientes buscarem primeiramente os Postos de Saúde em casos que não são urgentes.
Os atendimentos marcados serão transferidos ou reagendados para outra data. O movimento acontece em 220 municípios do Estado. De outubro de 2014 até agora, as 245 instituições deixaram de receber do Governo do Estado mais de R$ 207 milhões.
Ouça o administrador do Hospital São Peregrino Lazziozi, Rogério Franklin da Silva.
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