Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que mais de 8 milhões de pessoas morrem de câncer, por ano - a maioria em países de baixa e média renda.

A enfermidade, embora conste das estatísticas oficiais como a segunda causa de mortes no mundo, conforme levantamento divulgado recentemente pelo INCA, o Instituto Nacional do Câncer, não representa mais uma sentença de morte para quem é diagnosticado.

Isso porque com avanço das tecnologias de diagnóstico e medicamentos, é possível garantir um tratamento mais eficiente.

Quem explica as novas estratégias adotadas pela classe médica para o tratamento de tumores malignos é o oncologista Marcos Vínicíus França.

Um dos maiores avanços no tratamento de tumores é o surgimento de uma classe de medicamentos chamada imunoterapia. De acordo com o médico, a imunoterapia, que possui menos efeitos colaterais, é indicada para tumores de pele, cabeça e pescoço, intestino e pulmão.

França cita também como inovação os radiofármacos, uma classe de remédios radioativos, usados no diagnóstico e no tratamento de patologias e disfunções do organismo humano, conhecida como medicina nuclear.

A OMS, Organização Mundial de Saúde, prevê que até 2020, o número estimado de novos casos de câncer em todo o mundo chegará a 15 milhões.