O atraso nos pagamentos do governo do estado que tem um débito de R$ 180 milhões com os hospitais do Rio Grande do Sul, levando 60% deles a ter dificuldade de quitar a folha de pagamento, também afeta Caxias do Sul. Apesar disso, os hospitais Geral e Pompéia estão conseguindo gerenciar suas folhas de pagamento e fornecedores sem atraso. Segundo Francisco Ferrer, superintendente do Hospital Pompéia , as dificuldades também são motivadas pela defasagem da tabela SUS e pela não renovação do programa Hiosp que auxiliava os hospitais.

O balanço ainda não considera os pagamentos dos atendimentos de dezembro, que tem previsão de efetivação a partir de 15 de janeiro.

Francisco Ferrer se licenciou em dezembro da presidência da Federação das Santas Casas e Hospitais Beneficentes, Religiosos e Filantrópicos do Estado. A rede filantrópica do Rio Grande do Sul engloba 245 hospitais.