Bispo da Diocese de Caxias do Sul afirma que orientação sobre cinzas quer alinhar a fé e a prática católica
O Vaticano apresentou nesta semana uma instrução com orientações para a conservação das cinzas dos defuntos em casos de cremação. Não existe uma norma canônica que defina a destinação delas, por isso o direcionamento é para que as cinzas sejam conservadas num lugar sagrado, isto é, no cemitério ou, se for o caso, numa igreja ou num lugar especialmente dedicado a esse fim determinado pela autoridade eclesiástica. O bispo da Diocese de Caxias do Sul, Dom Alessandro Ruffinoni, diz que a norma busca ligar nossa fé que une vivos e mortos.
A instrução não recomenda que as cinzas sejam espalhadas na natureza para evitar interpretações errôneas em relação à fé católica da reencarnação. Para quem espalhou as cinzas, Dom Alessandro diz que se deve recordar essa pessoa com as orações.
Segundo o documento, a conservação das cinzas em casa somente em casos de circunstâncias graves e excepcionais. Conforme o bispo, não há nenhum pedido neste sentido em Caxias do Sul.
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