Caminhando pela vida compreendi que o importante não é saber o que cada um tem, mas saber o que cada um é (Ana Paula Mota)
Essa é a mensagem do frei Jaime Bettega nesta sexta-feira, 22 de abril
A vida é fascinante. Viver é um ato único, empolgante. A cada amanhecer, um leque de possibilidades movimenta as entranhas, dinamiza os sonhos. As coisas materiais até tentam ofuscar os ideais das pessoas. Comentários referentes aos que têm isso ou aquilo, pululam nas rodas sociais. Acabamos tendo como referência de vida, a quantidade de bens que as pessoas possuem.
Evidente que ter o necessário faz bem. Porém, a vida não se resume nas posses materiais. Se fosse assim, quem tem coisas não teria problemas. Mas parece que é o contrário. Muitas coisas materiais até podem impedir a normalidade do viver. Os bens podem complicar a simplicidade. É urgente passar do ter para o ser. Que aprendizado maravilhoso: viver com menos! Valorizar as pessoas por aquilo que ela são e não por aquilo que elas têm é questão de justiça na relação humana. Isso é aprendizado. Parece ser urgente mudar a ótica.
A vida precisa de transparência. Para ser transparente é necessário encontrar-se com a simplicidade. Mas o importante é continuar caminhando pela vida. Os passos até poderiam ser mais leves. O coração está desejo de pulsar dentro da normalidade. As emoções não podem ficar à margem. Como é bom abrir espaço para emocionar-se com a beleza dos detalhes, a intensidade dos gestos, a profundidade do bem.
A própria racionalidade também precisa de repouso. O equilíbrio aguarda por uma oportunidade. Um passo depois do outro, com os batimentos controlados, a vida é sentida e celebrada no que existe de mais precioso: o dom de amar. Quem ama caminha leve, chega longe!
Ouça a mensagem no áudio ao lado.
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