A vida só é vida por causa da conivência. Viver implica em conviver. É urgente atualizar essa verdade. Muitos vivem sem dar-se conta de quem está ao lado. Com facilidade emitimos opiniões e julgamentos em relação às atitudes dos outros. O ideal passa pela capacidade de colocar-se no lugar do outro.

Se eu estivesse, nesse momento, no lugar de tal pessoa, como agiria? Há uma distância infinita entre o pensar e o agir. Certamente se estivéssemos no lugar de outras pessoas, talvez viesse a faltar disposição para dar conta de determinada situação.

Quando nos colocamos no lugar do outro deixamos de julgar e nasce a compreensão. Há uma certa urgência em aumentar a capacidade do entendimento mútuo. O meio onde estamos inseridos muito influencia para a tomada de decisões. Além disso, cada um carrega em seu imaginário um modo de perceber, um ponto de vista, uma opinião...

Em meio a tudo isso, faz um bem enorme exercitar a paciência e a compreensão diante dos outros que cruzam nosso caminho. Vale a pena esse exercício, que aumenta a inteligência e aquieta o coração. A tolerância não é uma obrigação, mas condição para garantir dignidade.

As diferenças são muitas. O modo como cada um olha a vida é bem diverso dos demais. Perda de tempo querer padronizar atitudes. A diversidade é uma grande riqueza. A habilidade de construir harmonia, apesar das diferenças é questão de inteligência. O outro só se torna um obstáculo quando exijo que ele seja diferente. Aceitar as diferenças é questão de inteligência.

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