Ninguém nunca vai entender o que você sente ou o que você faz até a pessoa passar pela mesma situação
Essa é a mensagem do frei Jaime Bettega nesta sexta-feira, 11 de março
Cada pessoa tem um jeito particular de ser. Os sentimentos também são únicos. Quanto muito podemos tentar compreender o que se passa com a outra pessoa. Porém, quando os mesmos fatos se sucedem em nossa vida, aí temos a oportunidade de assimilar o que o outro sentiu. Diante disso, convém não minimizar os sentimentos dos outros.
Claro que muitas pessoas exageram, ao expressar o que estão sentindo. Emocionalizar situações e acontecimentos têm sido a especialidade de corações um tanto fragilizados. Penso que deveríamos fazer um movimento contínuo para sermos aquilo que somos, sem exageros e sobressaltos.
Carência é algo que precisa ser cuidado e tratado, caso contrário a vida poderá experimentar situações desconfortáveis. Compreender os outros é muito importante e até urgente. Colocar-se no lugar do outro favorece a convivência e oportuniza ajudas significativas.
Ter as mesmas experiências pode ajudar na compreensão mútua e estabelecer um patamar comum de sentimentos. Evidente que nada se repete. O que o outro sente, talvez eu nunca sentirei da mesma forma. Porém, as alegrias e as dores podem ser comuns. O grande desafio é respeitar os sofrimentos alheios.
Ninguém sabe a intensidade da dor do outro, nem o outro sabe o que se passa comigo. As palavras são limitadas: não expressam tudo o que denominamos de sentimentos. A alegria do outro pode me contagiar; as dores merecem respeito. Diante de alguém que sofre, nosso sentimento deve ser de solidariedade e as palavras devem ser próximas do silêncio.
Ouça a mensagem do áudio ao lado.
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