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Nossa Casa Comum - um ano depois da Encíclica Laudato Si

por José Theodoro

Documento foi lançado pelo papa Francisco voltado para o compromisso da humanidade com a natureza

Foto: Divulgação

Neste domingo o programa Razões da Fé vai faz uma reflexão sobre a Encíclica Laudato Si, publicada no dia 18 de junho do ano passado, pelo papa Francisco. Foram convidados, Sandro Galazzi – membro do Centro Ecumênico de Estudos Bíblico – CEBI – membro da Comissão Pastoral da Terra da CNBB e doutor em Ciência da Religão e frei  Gilmar Zampieri, professor e mestre em Teologia e coautor do livro “A Vida dos Outros” juntamente com frei Luiz Carlos Susin.

O programa vai ao ar às 22h na RedeSul de rádio, São Francisco de Caxias do Sul, Fátima de Vacaria, Cacique de Lagoa Vermelha, Alvorada de Marau, Veranense de Veranópolis, Garibaldi de Garibaldi, Maristela de Torres, Sarandi de Sarandi, Cristal de Soledade, Rosário de Serafina Corrêa, Aurora de Guaporé, Cultura de Campos Novos. Transmitem também esse programa a rádio Miriam de Farroupilha e Webradio Migrantes.

Texto para reflexão

No dia 18 de junho, completou um ano em que o Papa Francisco lançou a Encíclica “Laudato Sí” (“Louvado seja” em português ),  a primeira totalmente escrita pelo Papa Francisco (“Lumen Fidei” foi iniciada por Bento XVI). Trata-se de uma encíclica para todos, não apenas para os cristãos. Com ela, Francisco toca profundamente num ponto carente do planeta na já longa lista de intervenções fundamentais sobre os problemas do mundo contemporâneo. Pela primeira vez a Igreja publica um documento oficial exclusivo sobre questões do meio ambiente e da sua salvaguarda.

Várias ações foram e estão sendo realizadas desde então, propostas pela Rede Global, como seminários sobre a Encíclica e sobre a atual crise ecológica no mundo; encontros de oração sobre o tema do cuidado da Criação; a publicação de iniciativas concretas em prol do ambiente, como a instalação de painéis solares e campanhas de sensibilização em favor da energia limpa; a promoção de petições às autoridades locais e nacionais; manifestações, flash mob e outros.

Segundo pesquisa publicada recentemente pelo Centro de Pesquisa Aplicada sobre Apostolado (CARA, em inglês), 73% dos católicos acreditam que a sociedade precisa agir para combater as mudanças climáticas. No último ano, quase um milhão de pessoas em todo o mundo declararam seu apoio a ‘Laudato Si’ ao assinar a petição do GCCM, que exige que os líderes políticos tomem as medidas necessárias para manter o aumento da temperatura global abaixo de 1,5 ° C, e para que ajudem os mais pobres do mundo que já são afetados pelas mudanças climáticas.

A ação coletiva pelo clima pode ter muitas formas, mas uma das mais imediatas e significativas é a definição de uma nova maneira de produzir e consumir energia. Um dos maiores impactos que os católicos podem ajudar a provocar é a transição para um futuro com energias renováveis. Há 123 milhões de católicos no Brasil e cerca de 11 mil paróquias, o que representa um enorme contingente de edificações que podem se tornar mais eficientes e de telhados a serem aproveitados pela energia solar. Estas ações podem continuar mostrando como viver a encíclica Laudato Si na prática.

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