CNBB otimiza coleta de assinaturas para projeto popular da reforma política
Entidade faz parte de uma coalizão da sociedade civil, que quer a mudança
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), irá otimizar a
coleta de assinaturas para o projeto popular de reforma política, que
até agora tem 400 mil das 1,5 milhão assinaturas necessárias, a fim de
tramitar no Congresso Nacional.
O tema é foco em Brasília, já que o novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha aprovou requerimento tirando o projeto da gaveta, mas por ora, Cunha defende que as campanhas permaneçam com financiamento privado.
De outro lado, o governo também se articula e procurou a presidência da CNBB, por meio de uma reunião entre o Ministro Miguel Rosseto, da secretária-geral da Presidência e o presidente da Conferência, cardeal dom Raymundo Damasceno. A CNBB faz parte de uma coalizão da sociedade civil, com dezenas de entidades, entre elas, a OAB, que pretendem fazer tramitar o projeto de reforma, por meio de iniciativa popular.
O projeto de iniciativa popular prevê o fim do financiamento privado das campanhas, mas também quer a instituição do voto partidário no país, o estimulo a maior participação das mulheres, e um conjunto de iniciativas que estimulem instrumentos de democracia direta como plebiscitos, referendos e consultas populares.
O presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno anunciou a intenção da Conferência em fortalecer a mobilização sobre a reforma política na Campanha da Fraternidade deste ano, que será lançada dia 18, em Brasília. Segundo Dom Damasceno, a Igreja Católica pretende utilizar o período para colher assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular a favor da reforma.
O presidente da CNBB, durante uma coletiva em Brasília nesta quinta-feira, dia 5, reforçou o convite às dioceses e paróquias para que participem da consulta do Sínodo da Família, cuja etapa final será em outubro deste ano. Os questionários estão sendo enviados às dioceses e também já estão disponíveis no site do Vaticano com 46 questões.
Reportagem: Roseli Rossi Lara
O tema é foco em Brasília, já que o novo presidente da Câmara, Eduardo Cunha aprovou requerimento tirando o projeto da gaveta, mas por ora, Cunha defende que as campanhas permaneçam com financiamento privado.
De outro lado, o governo também se articula e procurou a presidência da CNBB, por meio de uma reunião entre o Ministro Miguel Rosseto, da secretária-geral da Presidência e o presidente da Conferência, cardeal dom Raymundo Damasceno. A CNBB faz parte de uma coalizão da sociedade civil, com dezenas de entidades, entre elas, a OAB, que pretendem fazer tramitar o projeto de reforma, por meio de iniciativa popular.
O projeto de iniciativa popular prevê o fim do financiamento privado das campanhas, mas também quer a instituição do voto partidário no país, o estimulo a maior participação das mulheres, e um conjunto de iniciativas que estimulem instrumentos de democracia direta como plebiscitos, referendos e consultas populares.
O presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno anunciou a intenção da Conferência em fortalecer a mobilização sobre a reforma política na Campanha da Fraternidade deste ano, que será lançada dia 18, em Brasília. Segundo Dom Damasceno, a Igreja Católica pretende utilizar o período para colher assinaturas para o projeto de lei de iniciativa popular a favor da reforma.
O presidente da CNBB, durante uma coletiva em Brasília nesta quinta-feira, dia 5, reforçou o convite às dioceses e paróquias para que participem da consulta do Sínodo da Família, cuja etapa final será em outubro deste ano. Os questionários estão sendo enviados às dioceses e também já estão disponíveis no site do Vaticano com 46 questões.
Reportagem: Roseli Rossi Lara
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