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Licitação para definir empresas que assumirão chácara da Soama deve ser concluída em até 90 dias

por Eduardo Borile Junior

Prefeitura de Caxias já investiu R$ 80 mil em infraestrutura. O custo mensal de operação da chácara da Soama é de quase R$ 60 mil.

A chácara da Sociedade Amigos dos Animais (Soama) está sob a gestão da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) a cerca de três meses. Um processo movido pelo Movimento Gaúcho de Defesa Animal (MGDA), em agosto, pediu a saída da então direção e passou a administração da entidade para a prefeitura de Caxias. O secretário municipal do Meio Ambiente, Adivandro Rech, afirma que nesse período foram investidos cerca de R$ 80 mil em obras de infraestrutura na chácara. Uma parceria com o SAMAE também possibilitou a regularização do saneamento básico do local.

De acordo com o secretário, houve a contratação emergencial de uma empresa para realizar a limpeza e a alimentação dos animais, compra de ração e medicamentos, assim como a efetivação de uma parceria com o curso de Medicina Veterinária da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Rech afirma que o próximo objetivo é incentivar as adoções por meio da criação de uma plataforma online onde os cerca de 900 animais vão estar cadastrados (ouça em áudio).

Conforme o secretário do Meio Ambiente, dez canis (com capacidade de abrigar até quatro animais, cada) vão ser entregues na próxima quarta-feira (30).  Adivandro Rech revela que a ideia é construir 25 locais semelhantes e, assim retirar, gradativamente, todos os animais das correntes. De acordo com ele, o processo licitatório para contratação das empresas, responsáveis pela alimentação e limpeza dos animais, foi encaminhada nessa sexta-feira (25) e deve ser concluída dentro de três meses (ouça em áudio).

Atualmente, são gastos, aproximadamente, 57 mil reais mensais na chácara da Soama (R$ 24 mil em ração, R$ 8 mil em medicamentos e R$ 25 mil em serviços de limpeza e alimentação dos animais). Embora não estime valores, o secretário do Meio Ambiente Adivandro Rech acredita que os valores repassados pela próxima administração pública tenham que ser superiores.

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