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Morre Frei Jenésio Pereira da Silva aos 100 anos

por Alessandra Bernardi

Sua passagem por Veranópolis foi entre os anos de 1957 a 1970 quando era professor do Seminário Seráfico São José

Foto: Divulgação

Nesta terça-feira (17), por volta das 4h da manhã, faleceu de morte natural, Frei Jenésio Pereira da Silva, com 100 anos e um mês, na Casa São Frei Pio, em Caxias do Sul, onde era residente desde 2018. Ele tinha 75 anos como religioso e 69 de presbítero.  

Sua passagem por Veranópolis foi entre os anos de  1957 a 1970 quando era professor do Seminário Seráfico São José. Neste mesmo período, atuava no Convento de Marau e nos seminários de Ipê e Ijuí.

Frei Jenésio será velado nesta terça-feira, na Casa São Frei Pio, onde, às 15:30 horas haverá missa de despedida e, após, sepultamento no Memorial dos Capuchinhos, junto à igreja Imaculada Conceição, em Caxias do Sul.


 

Trajetória 

 

Filho de Bento Pereira da Silva e de Justina Moreira da Silva, de 1941 a 1946 estudou no Seminário Diocesano de Caxias do Sul. Ingressou na Fraternidade Capuchinha, vestindo o hábito, em 18 de janeiro de 1947, data em que iniciou o ano de noviciado, no Convento de Flores da Cunha. A profissão dos votos foi recebida em 19 de janeiro de 1948, pelo então ministro provincial frei Alberto Stawinski.

      De 1948 a 1950 cursou Filosofia no Convento de Marau e, em 1951, já no Convento São Francisco de Garibaldi, fez os votos solenes. De 1952 a 1954, no convento de Garibaldi, fez estudos teológicos, concluídos no Convento São Lourenço de Brindisi, em Porto Alegre, em 1955. Em 18 de dezembro de 1954 foi ordenado sacerdote por Dom Frei Cândido Maria Bampi, na matriz Senhor Bom Jesus, de Bom Jesus, RS.

    Em 1971 foi transferido para Pelotas onde, por nove anos, atuou em várias frentes na Fraternidade, como coordenador de Pastoral da Diocese, pároco da Paróquia São José do Fragata e diretor do grupo de estudantes de Filosofia. Também foi pároco na igreja de Fátima, em Santa Maria, até ser eleito, em outubro de 1981, conselheiro provincial, responsável pela área de Pastoral (Triênio 1981-1984).  A partir de 1985 viveu em Ijuí por 11 anos, onde foi guardião da Fraternidade e pároco da Paróquia São Geraldo. 

             Após passar um ano em Santa Maria, em 1998 e 1999 é cedido às dioceses baianas da Barra e Barreiras. No retorno, passou mais seis anos em Pelotas com as funções de guardião, vice mestre do noviciado e vigário paroquial. Atuou também por dois anos na Paróquia N. Sra. dos Navegantes, em Tramandaí, e, de 2009 a 2017, como vigário paroquial na Paróquia São Pio X, em Canoas.

      Ao longo da vida celebrou várias datas jubilares, entre elas, 50 anos de Profissão na Ordem Capuchinha e 60 anos de Ordenação Sacerdotal, além do aniversário de 100 anos na Casa São Frei Pio.

Homem inteligente e de muita lucidez, sempre foi portador de sonhos transformadores. Homem de Igreja, sempre foi preocupado com a família, a evangelização, a pastoral e a catequese. Fez da pastoral o jeito de amar a vida e a Igreja. Como confrade gostava de conversar e de estar em fraternidade. Primava pelo bom humor e pela serenidade.

 

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