Na quinta-feira (14) ,a juíza da Comarca de Veranópolis, Vanessa Nogueira Antunes Ferreira, negou o Mandado de Segurança encaminhado à justiça pelo prefeito Waldemar de Carli. Esse mandado foi protocolado ainda no dia 28 de outubro e buscava reverter a decisão da perda dos direitos políticos do prefeito devido a uma condenação por crime ambiental no Balneário Retiro, em Veranópolis.

Waldemar foi afastado do cargo no dia 29 de outubro após a justiça comunicar a Câmara de Vereadores de Veranópolis, que em decisão da Quarta Câmara Criminal de Porto Alegre, determinou a suspensão de seus direitos políticos. Essa decisão foi lida em sessão da Câmara de Vereadores.

Já na terça-feira, (29) o legislativo realizou no final da tarde uma sessão extraordinária para votar o decreto que extinguiu o mandato do prefeito De Carli. Em coletiva, também na tarde da terça-feira, a juíza explicou que a extinção do cargo foi consequência natural da condenação. Entretanto, coube a Câmara de Vereadores deliberar sobre a perda do mandato.

Após um pedido de liminar ser aceito pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul por meio da 3º Câmara Cível, Waldemar De Carli retornou ao cargo de prefeito de Veranópolis na quarta-feira (30). 

De acordo com a sentença, a liminar concedida em segundo grau perde seus efeitos, entretanto cabe recurso. Devido ao feriado de Proclamação da República nesta sexta-feira (15), os trâmites devem ser feitos somente na segunda-feira (18).
Segundo a defesa de Waldemar, a situação está sendo avaliada.