A estiagem é uma realidade neste início de ano de 2023 no Rio Grande do Sul, de acordo com a Defesa Civil do Estado, até esta quinta-feira (12), 62 municípios decretaram situação de emergência por conta da falta de chuva. 

Esse quadro de estiagem está ligado ao fenômeno La Niña, que causa a redução da temperatura na superfície das águas do Oceano Pacifico Equatorial. De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura - SEMA, o mês de fevereiro tem previsão de retomada das chuvas no estado, no entanto sua distribuição poderá ser irregular, com volumes concentrados em áreas específicas.

Estiagem na microrregião

Em Cotiporã, de acordo com a Chefe do Setor de Serviços da Agricultura, Meio Ambiente, Indústria e Comércio Valdirene Gobbi, não houve alterações nos reservatórios de água e nem prejuízos para a agricultura até esse momento, porém, ela reforça importância do uso consciente da água, para evitar problemas futuros.

Já em Vila Flores, segundo o Secretário de Agricultura, Meio Ambiente, Indústria e Comércio Márcio Fiori, os reservatórios de água estão com os níveis abaixo do normal. Fiori também relata que na agricultura ainda não há dados sobre perdas, porém é possível que haja uma baixa na produtividade.

Em Veranópolis os reservatórios não sofreram baixa, entretanto a produção agrícola sente a falta das chuvas. "Os agricultores estão preocupados por conta da diminuição da vazão de água, mas se chover conforme é esperado para os próximos dias, poderemos ficar um pouco mais tranquilos", diz o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente Fernando Fracaro. Ainda em sua fala, assim como nos demais municípios, ele reforça a orientação para o uso consciente da água. 

No Município de Fagundes Varela os níveis dos reservatórios são considerados normais e até o momento não há registros de desabastecimento de água.

Texto: Alessandra Bernardi | Tua Rádio Veranense