A Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) afirmou na quinta-feira (9) que o rompimento parcial ocorrido no topo da barragem da Usina 14 de Julho não comprometeu sua estrutura. Foram realizadas inspeções e avaliações preliminares, com a presença de especialistas do setor e projetistas.

De acordo com a divulgação, os trabalhos de verificação continuam sendo realizados, mas até o momento, estudos indicam que a barragem é estável e segura para as vazões de projeto e não há indicativos de risco de rompimento. A Ceran também afirma que está no processo de recuperação da barragem, dos acessos e das instalações. De modo que, em caso de qualquer alteração do cenário, será emitido comunicado.

Relembre o fato

A Usina 14 de julho da Companhia Energética Rio das Antas, em Cotiporã, registrou o rompimento do bloco da margem direita na tarde da quinta-feira (02). Na data, a Ceran, iformou que, tendo em vista o volume de água atual, o rompimento não apresentaria um acréscimo tão significativo.

No dia anterior, na quarta-feira (1°), em um dos comunicados, a Ceran informou que devido à alta vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas na região, que causaram a queda de barreiras em várias estradas de acesso e perda de sistemas de comunicação, as barragens de Monte Claro, em Veranópolis e Castro Alves em Nova Roma do Sul, encontravam-se em estado de Atenção e a 14 de Julho em estado de Alerta. Foi solicitado à defesa Civil a retirada preventiva da população de jusante e acionada as sirenes de evacuação de 14 de Julho, de forma preventiva.