Leite sobre volta do Gauchão: "Não iremos forçar a barra"
O retorno do Gauchão 2020 também foi um dos assuntos tratados pelo governador do Estado, Eduardo Leite, em live realizada nesta quinta-feira, onde anunciou ajustes no Modelo do Distanciamento Controlado. Segundo Leite, para que as partidas do estadual voltem a ocorrer, será preciso respeitar as diretrizes e regras determinadas pelo Estado em seu modelo.
"Qualquer retorno do futebol no Rio Grande do Sul será sem público e os jogos deverão obedecer às regras do Distanciamento Controlado. Não iremos forçar a barrar ou fazer alterações para atender aspirações de encerrar o torneio sem priorizar a vida dos jogadores, comissão técnica e demais envolvidos", declarou.
Citado por Leite, o modelo do RS prevê que, em regiões com a bandeira laranja, risco médio da Covid-19, partidas de futebol e atividades com contato físico não podem ocorrer. Atualmente, a grande maioria das cidades envolvidas no torneio se encontra nesta condição, inclusive Porto Alegre.
A declaração foi dada às vésperas de um novo encontro entre o governo do Estado e a Federação Gaúcha de Futebol marcado para a próxima sexta-feira. Na reunião, serão discutidos protocolos de segurança para a realização dos jogos.
Secretário vê necessidade de jogos em regiões com bandeira laranja
Em entrevista na última terça-feira, o secretário do Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul, Francisco Xavier de Vargas Neto, avaliou que, para o torneio voltar, será preciso que algumas partidas sejam jogadas em regiões com risco médio da Covid-19, mas lembrou que cabe à Federação Gaúcha de Futebol (FGF) convencer o governador.
"Se temos uma só sede com bandeira amarela e a FGF propõe em mais de uma cidade, para que (a competição) ocorra, uma delas terá que ser laranja. Mas, para isso, a FGF terá que convencer o governo e o comitê de que a proposta é viável. Realmente, a proposta é muito boa. Eu fiquei convencido que talvez a federação consiga, mas depende da FGF. Vamos aguardar, pois na sexta-feira sai a decisão”, destacou o secretário.
Por Correio do Povo
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