Excesso de peso das mochilas podem afetar coluna de criança e adolescente
Mochilas pesadas podem gerar nas crianças e adolescentes dores
Com o início do ano letivo 2017 volta à tona o tema do excesso de peso nas mochilas dos estudantes. Para os especialistas este é um problema que preocupa porque o excesso de peso do material escolar tem dificultado a questão da saúde da coluna de criança e adolescentes.
A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, diz que mochilas pesadas podem gerar nas crianças e adolescentes dores musculares e nas articulações, no pescoço e nos ombros e o excesso de peso no longo prazo pode causar problemas posturais.
De acordo com o órgão, como a mochila pesada dá dor nas costas, é importante distribuir o peso, especialmente para crianças, evitando ultrapassar 15% do peso corporal. Isso significa que, se uma criança pesa 50 quilos, a mochila deverá pesar entre cinco quilos e 7,5 quilos no máximo.
Além das mochilas outros cuidados devem ser tomados.
Recomendações
Deve ser observado o peso da mochila do estudante. Para evitar danos (dores e, mais tarde, desvios da coluna), quando cheia, ela não deve ultrapassar 10% do peso do estudante;
As mochilas devem ser organizadas diariamente para levar só o que for necessário. Na hora da compra, optar pelos modelos de materiais leves e cujo tamanho da mochila fique acima da cintura de quem vai carrega-la para a escola;
É necessário cuidado com a segurança das crianças e dos adolescentes no trajeto até a escola, seja em automóvel, transporte escolar, transporte coletivo ou mesmo a pé, é fundamental atender a todos os requisitos de segurança, especialmente o uso de cinto e de cadeiras apropriadas, de acordo com a idade;
Recomenda-se atenção a queixas visuais, como dificuldade de ler à distância, e dores de cabeça. É importante também conhecer a acuidade auditiva dos estudantes e providenciar exame se houver dúvidas ou se aparecer alguma dificuldade sugestiva;
Os cartões de vacinação dos alunos precisam estar em dia. Caso alguma vacina esteja em atraso, deve-se atualizá-la de forma urgente para prevenir casos de doenças de transmissão interpessoal, considerando o convívio em ambientes coletivos. O mesmo vale para problemas causados por parasitoses;
Diante do risco de doenças transmitidas por vetores, como dengue, zika e chikungunya, além da febre amarela, sugere-se atenção permanente ao sinais e sintomas demonstrados por alunos. As escolas devem estar preparadas para o combate aos mosquitos, com aplicação adequada de inseticidas e eliminação sistemática de depósitos de água parada, assim como para aplicação de repelente de insetos nos alunos, quando recomendado;
Estudantes que precisam receber medicação no horário escolar (especialmente aqueles com doenças crônicas) devem informar sua necessidade às escolas e novos professores, a fim de que tal necessidade seja contemplada sem prejuízos;
Em caso de dúvida, deve-se buscar a orientação junto a um pediatra, que pode agregar todas as demandas junto às famílias e atender as especificidades de todas as faixas etárias.
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