Preços dos remédios devem subir quase 11%, aponta Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos
Os preços dos medicamentos no Brasil devem ser reajustados em 10,89%, a partir de quinta-feira (31), informou o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos). O percentual de reajuste é definido uma vez por ano pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão vinculado à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Pela legislação em vigor, o reajuste anual dos valores dos remédios é definido considerando a inflação, além de outros indicadores do setor, como variação cambial, tarifas de eletricidade, variação de preços de insumo e custos de produção não captados pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Através de nota, o sindicato afirmou que o reajuste não é automático nem imediato. “A grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica [doença] são oferecidos no País por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”, diz ainda o texto.
No ano passado, o reajuste autorizado foi de até 10,08% para os medicamentos, ante uma inflação de 4,52% no ano anterior. Por meio do CMED, o governo controla o reajuste dos preços dos medicamentos periodicamente, estabelecendo o aumento máximo que esses produtos podem atingir no mercado brasileiro.
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