Intenção de consumo das famílias brasileiras recua em maio
Indicador tem o menor nível desde agosto de 2020.
A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) recuou 1,6% na passagem de abril para maio deste ano e chegou a 67,5 pontos. Essa é a segunda queda consecutiva do indicador, que atingiu o menor patamar desde agosto de 2020 (66,2 pontos). O dado foi divulgado nesta segunda-feira (24) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Em relação a maio de 2020, a queda chegou a 17,3%. Esse é o 14º recuo do indicador neste tipo de comparação e o pior mês de maio da série histórica, iniciada em 2010. Na passagem de abril para maio, os sete componentes da ICF tiveram redução, com destaque para perspectiva profissional, com queda de 4,4% e momento para a compra de bens duráveis, recuando 3%.
Na comparação com maio, também houve queda nos sete componentes, sendo as maiores deles na renda atual, diminuindo 23,5% e no momento para bens duráveis, recuando 24,7%. As quedas se devem ao, ainda alto, nível de desconfiança em relação à capacidade de recuperação econômica. Apesar do mercado de trabalho estar amparando a resiliência da população e incentivando a capacidade de consumo, até mesmo as empresas encontram obstáculos. De acordo com o Presidente do CNC, José Roberto Tadros, a oscilação nos indicadores só será contida, após a imunização coletiva.
Fonte: Agência Brasil.
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