O Facebook divulgou informações sobre novos critérios para a retirada de conteúdos da plataforma para evitar a distribuição de conteúdos inadequados. Para isso, a empresa criou um guia para ajudar na identificação de materiais que apresentam discurso de ódio, terrorismo, pedofilia, nudez, entre outros. Porém, há controvérsia em relação aos métodos de filtragem, já que a seleção é feita por moderadores que trabalham para a empresa.

“Os próprios usuários podem marcar publicações como ofensivas. Isso vai para um moderador – que é um ser humano - que vai decidir se é realmente ofensivo ou não. Mas esse moderador está julgando a postagem com os valores do Facebook”, explica o professor de Tecnologias Digitais da UCS, Marcelo Fardo.

O professor ressalta, ainda, que o Facebook não é apenas uma rede social, mas uma empresa que tem como objetivo faturar usando materiais produzidos pelos próprios usuários. Além disso, os conteúdos que são postados de forma livre por usuários, podem resultar em notícias falsas, que são rapidamente compartilhadas pela plataforma. Porém, segundo o Facebook, a linha que separa as fake News de opiniões pessoais e sátiras é muito tênue. Por isso, eles não retiram as notícias da rede, mas o alcance das postagens é reduzido.

Ouça a entrevista completa com Marcelo Fardo através do link (abaixo da foto).