O Estado do Rio Grande do Sul passou por uma forte estiagem. Muitas culturas agrícolas foram afetadas e as consequências poderão ser percebidas também nas próximas safras.

No mês de Maio a Câmara Setorial da Citricultura do Rio Grande do Sul reuniu-se por meio de videoconferência, para avaliar o setor durante a estiagem que assola o Estado e a pandemia de coronavírus. O encontro virtual teve a coordenação do secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho, e a participação de 36 citricultores do Vale do Caí, Alto Uruguai, Fronteira Oeste e Serra Gaúcha.

Houve relatos da situação da safra, com perdas pela estiagem variando entre 20% e 50% em relação à previsão inicial de colheita, especialmente no caso de algumas variedades de bergamotas. Os citricultores reivindicaram que o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), do Banco Central do Brasil, possa cobrir as perdas de laranjas e bergamotas por variedades, já que os produtores têm cultivares específicas de outono, de inverno e algumas colhidas na primavera.

A reportagem da Tua Rádio Veranense conversou com o coordenador de Câmaras Setoriais do Rio Grande do Sul, Paulo Lipp, para panorama no Rio Grande do Sul e também com o professor e agricultor Fernando Fracaro e com o chefe da Emater de Veranópolis, Valfredo Reali para saber de detalhes no município.