Deveria ser esse o dizer ‘Cada um que se salve’. Será que todos conseguiriam? Ou ficariam na dependência de outro, esperando por alguém, ou por uma dica, um caminho, um conselho... Tudo isso vindo de um outro, que estivesse no seu caminho, ou que, passasse aleatoriamente por ali, mas que prestasse atenção nesse ‘eu’ inseguro, dependente, com desejo ardente de ser salvo.

Se salvar do que? De dores, sofrimentos. De não querer ver algo. De fazer diferente. De não escutar o que ouviu... De mudar o imutável... De não se escutar profundamente... Sim sabemos que dores e sofrimento fazem parte de nosso viver, do nosso crescer. Assim como a alegria que nos aquece certas vezes, também está presente...

Por que não conseguimos falar o que sentimos? Será que é por que não aprendemos? Porque sentir com certeza sentimos, por vezes nos atrapalhamos um bocado com essa sensação que não compreendemos.

O medo do julgamento, as contradições da estrada, não aprender a pensar, não valorizar o que sentimos, são as curvas que nos impedem de nos aproximar de nós mesmos. Da nossa verdade. De nos descobrir como alguém de valor e que pode se experimentar nos seus erros e acertos... Realizar suas próprias construções.

Te atreva a fazer algo que sente como verdade e que não condiz com a maneira de teu grupo agir, e veja onde te colocam! No lugar de como ele ousa fazer diferente, ou no dito popular, que bom que ele se atreve a construir o seu entendimento...

Em algum momento você vai ter que parar e refletir, se olhar sinceramente e sentir-se capaz para seguir crescendo... Sabendo que pode errar, pode se perder, mas é o momento de realizar as suas escolhas. Assim, no final do caminho, vai encontrar o seu lugar...