Transitando entre entendimentos
Não existe queda de braço com relação a maneira de pensar do outro! A partir do momento que estou pronto, maduro, crescido para dizer e ouvir... não preciso me contaminar pelo que não concordo, nem revoltar-me perante a ideia alheia, nem impor a minha, pois cada um pode ter uma maneira de pensar. A compreensão é o verdadeiro sentido do diálogo. O único e verdadeiro norte para seres que vivem em conjunto. Simplesmente ouvir e ser ouvida, estar certa ou não, não importa... importa que tenho opinião e posso transitar entre as diversas maneiras de conceber os entendimentos.
Viver como se a minha palavra fosse a única que existe, como se não houvesse outra forma de interceder, pensar ou realizar, me engessa, me deixa prepotente, dono da verdade, de uma razão que está na contramão.
Quanta lucidez se perde nesse firmar a opinião onde ela não deve estar. Quanta teimosia a inspirar... Quanto distanciamento a se construir pelo que não fica bem compreendido.
Partindo do princípio que cada um é um ser único, construído de maneira diferente, com recordações e registros diversos, como ter o mesmo pensamento, a mesma ideia?
Essa luta sem precedente é sem dúvida sem vencedores, no entanto, na sua essência, busca profundamente por entendimento e união, nem que seja pelo olhar distante de alguém sábio...
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