Melhor ou pior – quem disse?
Percebo que tenho compaixão para com o outro e não comigo, e isso me faz refletir – como me enxergar como alguém de valor, importante, se o outro é sempre melhor que eu? Se o olhar para ele vem sempre antes...
Às vezes é ele que me invalida, com seu jeito de ser, com o se sentir superior, com o me olhar estranho. Nas vezes que o outro me invalida e eu deixo, me questiono o porquê ofereço esse poder para ele? Sei, no entanto, que ofereço esse privilegio pra ele, dentro de mim. Embora a exclusão dói, magoa, remagoa, causa ressentimento, percebo que fiz o que fiz e senti daquele jeito com as condições que tinha naquele momento.
Outras vezes, percebo que fui eu que aprendi a me sentir dessa maneira; assim, me sinto inferior perante ele, ou qualquer outra pessoa. Pois infelizmente, aprendi que sou menos, que valho menos...Independentemente de como ele me olha, posso ter outro entendimento, escutar coisas diferentes.
Acima de tudo, hoje enxergo que tem luz em cima do buraco onde me coloco e, aos poucos ela vem iluminar os labirintos escuros do meu ser e me coloca num lugar/estar mais confortável.
Aliás, só agora observo pessoas se colocando rótulos de menos e de mais a seu bel prazer, e ao encontro dos seus aprendizados. Quem disse que o que se sente melhor o é em tudo? E quem disse que o pior assim também o é?
Ter posicionamentos e visões diferentes não significa que não tem entendimento, que vale menos ou mais.
Tendo consciência disso tudo, resolvi traçar um plano. Aliás um só não. E assim o plano A, B e C tiveram início...
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