Já fomos ninguém
“Todos nós já fomos ninguém”, escutei na estrada da vida. E isso provocou algumas/ muitas reflexões...
Em meio a pessoas que se fazem de grande, descobre-se as demandas demandantes dos nossos dias. Alcançamos medos, angústias, tristezas - comuns a todos nós seres humanos. Embora cada um lide a sua maneira, de um jeito peculiar só seu, sabemos que temos muito em comum, inclusive esse sentimento de ser ou não ser alguém!
Todos nós já perdemos algo, já paramos na estrada, já erramos o caminho, ficamos parados a observar. Absorvemos a tristeza do percurso, nos sentimos abandonados, deixados de lado – como não se identificar?
Todos em certa medida, precisamos lidar com o valor internalizado ou não - em nós. O ‘vai você consegue’, nos arrasta para olhar um valor que foi ou não construído. É ali que percebemos mais semelhanças, mais olhares tristes que não nos esquivam, mas que vem diretos como uma flecha nos alcançar.
Para que possamos nos reconstruir, validar a jornada, não esmorecer e seguir acreditando em nós, precisamos encontrar maneiras de plantar algo que talvez não tenha sido edificado. Autoconhecimento se torna primordial. A busca pela serenidade, o olhar pra dentro e pra fora a se encaixar, para um novo rastro de entendimento alcançar.
Assim seguimos e tudo isso sentimos, num mundo remoto, distante talvez, em outro capítulo da nossa existência - nessa mesma vida de agora.
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