Uma mãe que controlou demais até perder o controle, sufocou, não deixou decidir, causou dependência e a não direção... Controlou atitudes, sentimentos e pensamentos... Acreditou que deveria opinar em tudo, não permitiu crescer, nem cometer pequenos erros e ter a opção de escolher e decidir...

Um pai que se colocou de menos e deixou um espaço, uma brecha para o sentimento e o pensamento se perderem, e para tudo distorcer. Ou, quem sabe, ao contrário, pressupôs que só ele poderia ter opinião, assim como a mãe...

Filhos das contradições nasceram... atrapalhados se deixaram levar. Não acreditando em si, não sabendo o que fazer, nem como realizar, nem sabendo seu lugar. Não confiando em si ou no outro...

Qual se perdeu mais? Todos juntos, pois um falou demais, outro calou demais e o filho se gestou nesse impasse...

Qual o melhor caminho? Construção de todos, delineada a muitas mãos, sem ignorar ninguém...

Como construir esse novo jeito de viver e pensar? Transformando os não ditos em ditos e procurar um entendimento para tudo que vivem...

Na linha do equilíbrio se viram seguir... um passo a mais, um a menos... Assim iam conquistando um novo lugar, mas o desejo, a vontade de acertar - essa era o que realmente fazia a diferença para esse novo acertar...