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Hospital Virvi Ramos assumirá serviço materno-infantil pelo SUS em Caxias do Sul

por Pablo Ribeiro

Protocolo de Intenções foi assinado entre Prefeitura e Associação Cultural e Científica Virvi Ramos. Data de início da prestação de serviços ainda não foi divulgada

Foto: Hospital Virvi Ramos/Divulgação

O Hospital Virvi Ramos irá assumir o serviço materno-infantil em Caxias do Sul. O prefeito Adiló Didomenico (PSDB) e a secretária Municipal da Saúde, Daniele Meneguzzi, assinaram Protocolo de Intenções com a Associação Cultural e Científica Virvi Ramos, na terça-feira (28/11).

O documento foi assinado pelo presidente da Associação Cultural e Científica Virvi Ramos, Nelson D'Arrigo, e pela diretora do Complexo Hospitalar Virvi Ramos, Cleciane Doncatto Simsen, em reunião que teve ainda a presença do gerente comercial da instituição, Geraldo da Rocha Freitas Júnior.

A alteração no serviço materno-infantil pelo SUS é necessária após o Hospital Pompéia ter manifestado interesse em descontinuar esse atendimento. Assim que a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) foi comunicada, a pasta iniciou imediatamente a busca por alternativas para que a população não ficasse desassistida, sempre com o objetivo de que os partos continuassem sendo realizados no Município. Além do Pompéia, atualmente o Hospital Geral (HG) presta esse serviço pelo SUS.

O Hospital Virvi Ramos irá estruturar uma área, já existente, para abrigar a maternidade, com investimentos do Município e também do Governo do Estado. A Prefeitura ressalta que mais informações sobre o processo de transição bem como a data de início da prestação de serviços pelo Virvi Ramos serão divulgados posteriormente, uma vez que todo o processo está sendo acompanhado pelo Programa Mediar, do Ministério Público.

No dia 30 de outubro, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, em funcionamento na Câmara de Vereadores de Caxias do Sul, a superintendente do Hospital Pompéia, Lara Sales Vieira garantiu que a prestação do serviço materno-infantil não seria renovada, e que, ao término do contrato, em 31 de dezembro deste ano, haverá o compromisso de repassar ao órgão hospitalar que assumir a demanda a aparelhagem da unidade que será fechada.

Lara Sales alegou dificuldades estruturais e de custeio. Afirmou que, em 2022, o balanço da organização ficou no saldo negativo de R$ 2,2 milhões, cujo prejuízo teve de ser coberto pela mantenedora, o Pio Sodalício das Damas de Caridade.

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