Larvas do mosquito Aedes Aegypti são encontradas em Guaporé
Descoberta foi feita durante uma visita de rotina nas armadilhas da antiga Rodoviária e da Lavagem do Trevo
Foto: Vigilância Ambiental
Larvas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika, foram encontradas, pelos agentes de endemia da Secretaria Municipal da Saúde, Setor de Vigilância Ambiental, em duas armadilhas no município de Guaporé. A descoberta foi feita durante uma visita de rotina na quinta-feira, dia 28 de janeiro. A vistoria das 43 armadilhas espalhadas pela cidade é efetuada semanalmente. As larvas foram localizadas nas armadilhas instaladas no prédio da antiga Rodoviária, na área central, e na Lavagem do Trevo, no Bairro Planalto.
O procedimento adotado, de forma emergencial, pela equipe de Vigilância Ambiental é a pesquisa vetorial, com a aplicação do fumacê em um raio de 300 metros do local onde as larvas foram encontradas. O pedido é para que os proprietários dos imóveis deixem abertas, se estiveram em casa, as janelas e portas para que a pulverização seja eficaz. O caso levanta um alerta para a população guaporense se prevenir e cuidar das proximidades de sua residência.
“Para que o mosquito Aedes Aegypti possa se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito. Depois de jogar fora a água acumulada em recipientes, lave-os também. Só assim é possível ter certeza que o recipiente está livre de possíveis larvas e ovos do mosquito. Temos que nos conscientizar que a prevenção contra o mosquito é dever de todos. É bom salientar que nos casos negligenciados pela população, a saúde de todos é que estará comprometida”, destaca a Fiscal em Ações em Saúde, Vanessa Foppa.
Guaporé não tem nenhum registro de pessoas infectadas pela doença.
Atenção
Para evitar que o mosquito Aedes Aegypti se propague e cause problemas em Guaporé, Vanessa orienta os munícipes para que efetuem a verificação em suas residências dos seguintes itens: terrenos baldios; pratos e vasos; lixeiras dentro de casa; lixeiras fora de casa; plantas com acúmulo de água (exemplo: bromélias, plantas aquáticas); tampinhas de garrafas; cascas de ovo, latinhas; saquinhos plásticos; embalagens de vidro; copos descartáveis ou qualquer outro objeto que acumule água; vasos sanitários em desuso, ralos de cozinha; ralos de banheiros, duchas e áreas externas; bandejas externas de geladeiras; suportes de garrafões de água mineral; lagos, cascatas; espelhos d’água decorativos; piscinas em desuso ou não tratadas; piscinas em uso; pneus velhos e abandonados; lajes; calhas de água de chuva em desnível; garrafas PET e de vidro; cacos de vidros nos muros; baldes; brinquedos; entulhos de lixo; materiais em uso que podem acumular água (exemplo: aquários); caixas d’água destampadas, entre outros.
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