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Dia Mundial de Combate a Hanseníase ocorre no domingo em Caxias

por Ivan Sgarabotto

Data alerta para prevenção, educação e controle da doença

Foto: Agência Brasil

O Dia Mundial de Combate a Hanseníase vai ser realizado no domingo, 31 de janeiro. A data tem por objetivo mobilizar a sociedade por meio de um compromisso político e social para aumentar a atenção na área de prevenção, educação e controle da doença.

Em Caxias do Sul, o Ambulatório de Hanseníase acompanha 53 pacientes com a doença e um paciente está em tratamento. A hanseníase é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria, o Mycobacterium leprae ou bacilo de hansen, que acomete primeiro a pele e os nervos periféricos e pode atingir os olhos e os tecidos do interior do nariz.

A doença tem uma evolução muito lenta, podendo demorar anos antes de aparecerem os primeiros sinais e sintomas. As formas avançadas, quando não tratadas, podem evoluir com sequelas graves para os portadores, inclusive com mutilações e deformidades físicas. O primeiro e principal sintoma da doença são o aparecimento de manchas de cor parda, ou avermelhadas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos. Nas áreas afetadas pela hanseníase, o paciente apresenta perda de sensibilidade térmica, perda de pelos e ausência de transpiração. Quando lesiona o nervo da região em que se manifestou a doença, causa dormência e perda de tônus muscular na área.

A hanseníase é transmitida através de gotículas de saliva eliminadas pela fala, tosse e espirro. A principal fonte de transmissão da doença é a pessoa doente que ainda não recebeu o tratamento medicamentoso. A melhor forma de prevenir a doença é mantendo o sistema imunológico eficiente. Ter boa alimentação, praticar atividade física e manter condições aceitáveis de higiene também ajudam a manter a doença longe, pois, caso haja contato com a bactéria, logo o organismo irá combatê-la.

Outra dica importante é convencer os familiares e pessoas próximas a um doente a procurarem uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para avaliação. Dessa forma, a doença não será transmitida nem para família nem para parentes próximos e amigos. As ações de busca ativa de casos novos e o tratamento oportuno dos casos diagnosticados contribuem para o alcance da meta de eliminar este problema de saúde pública.

A hanseníase tem cura, basta procurar atendimento na UBS mais próxima em caso de alguma alteração suspeita ou convívio com portadores da doença antes de terem sido tratados. O acompanhamento e o tratamento dos casos de hanseníase é gratuito e realizado no Ambulatório de Hanseníase, localizado na Rua Sinimbu, n° 2.231 – 1º andar do Centro Especializado de Saúde (CES). Em caso de dúvidas, a comunidade pode contatar o serviço por meio do telefone (54) 3217.8833 – ramal 215.

Central de Conteúdo Unidade Tua Rádio São Francisco

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