UPA tem movimento moderado após fechamento do Postão 24h
A partir dessa quarta-feira (17), casos de urgência e emergência deverão ser atendidos em hospitais e na unidade de saúde da Zona Norte
Foto: Pablo Ribeiro
O movimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Zona Norte foi moderado na manhã dessa quarta-feira (17), dia em que o Pronto Atendimento 24h do centro de Caxias do Sul foi fechado para obras. Não houve registro de superlotação.
Por volta das 8h45, havia 43 pessoas na recepção da UPA, à espera de atendimento. Esse movimento é considerado dentro da normalidade pela empresa que administra a unidade de saúde. Quatro clínicos gerais e três pediatras trabalhavam no local. No Postão 24h, às 7h40, nossa equipe de reportagem encontrou duas pessoas à procura de médico. Elas disseram que não sabiam do fechamento da unidade. Servidores da Prefeitura estavam no local para informar sobre as mudanças.
A UPA é uma das unidades de saúde que deverão absorver a demanda do Postão que ficará fechado pelos próximos seis meses para reforma e ampliação. A Prefeitura quer transformar o prédio em UPA. De acordo com informações do Município, pacientes que precisarem de atendimento de urgência e emergência poderão procurar os hospitais que atendem pelo SUS na cidade: Geral, Pompéia e Virvi Ramos.
As Unidades Básicas de Saúde dos bairros Esplanada, Reolon, Desvio Rizzo, Diamantino e Vila Ipê estão com horário de atendimento estendido (7h30 às 21h), mas não deverão atender a casos de urgência e emergência, segundo o secretário interino de saúde. Júlio César Freitas afirma que os hospitais e a UPA têm condições de absorver a demanda do Postão, de mais de 300 pacientes por dia. “Vai ser suficiente. Inclusive porque ainda temos possibilidade de aumentar a capacidade (da UPA), sendo necessário. Nós vamos monitorar e entregar relatórios aos Ministérios Público Estadual e Federal, a cada 15 dias, da capacidade de atendimento da UPA”, afirma.
Houve protesto em frente ao Pronto Atendimento, na tarde dessa terça-feira (16). Integrantes de movimentos sociais, do Conselho de Saúde e profissionais do Postão afirmam que estão preocupados com o atendimento, a partir de agora. Há duas semanas, também houve manifestação em frente à unidade.
Traumato-ortopedia e transporte de órgãos
Durante entrevista à Tua Rádio São Francisco, na manhã dessa quarta-feira, Julio Cesar Freitas também explicou os motivos de a Prefeitura querer redistribuir os serviços de traumato-ortopedia a outros municípios da 5ª Coordenadoria Regional de Saúde e explicou como vai ficar o transplante de órgãos de Caxias para Porto Alegre, a partir de agora.
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