O projeto apresentado pelo Hospital Pompéia para a aquisição de um equipamento utilizado no diagnóstico do câncer, foi aprovado pelo Ministério da Saúde por meio do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (PRONON). A instituição vai receber R$ 1,7 milhão para a compra da máquina de Tomografia Computadorizada 32 CH, que gera imagens em 360º ao redor do paciente. Estas imagens possuem maior resolução, além de permitir que os pacientes passem menos tempo expostos à radiação. A máquina será adquirida por meio da destinação de 1% do imposto de renda de 45 empresas de todo o Brasil, e será destinada ao INDIP (Instituto de Diagnóstico por Imagem), atendendo pacientes do SUS.

Conforme a diretora administrativa do Hospital Pompéia, Daniele Meneguzzi, uma das metas da instituição é a ampliação de seu parque tecnológico no sentido do diagnóstico de doenças. Segundo a superintendente, o objetivo da captação dessa verba é o de oferecer uma estrutura melhor para o diagnóstico do câncer, uma das doenças que tem acometido uma grande parcela da população. (OUÇA)

O hospital já conta com um equipamento igual a este, porém a demanda de diagnóstico é muito alta e crescente, de acordo com a diretora administrativa. Diante dessa realidade, o tomógrafo é insuficiente para o volume de atendimentos. Segundo Daniele, a aquisição do novo equipamento é fundamental para ampliar o número de pacientes atendidos na região. (OUÇA)

A verba de R$ 1,7 milhão deverá estar disponível para o Hospital Pompéia até o final do primeiro semestre de 2019. A partir daí inicia o processo de licitação e compra do equipamento. A previsão é de que a máquina esteja em pleno funcionamento até o primeiro trimestre de 2020.

Sobre o Instituto do Câncer do Hospital Pompéia

Atualmente, o INCAN presta atendimento a 750 pacientes que estão em tratamento oncológico, realizando, em média, 1.500 consultas por mês.

O serviço oferece atendimento integral com 17 médicos especialistas. O Instituto realiza ainda, 650 sessões de quimioterapia por mês, internando, em média, 50 pacientes neste intervalo.

Além das consultas específicas do INCAN, há 400 consultas multidisciplinares por mês, que incluem atendimento de psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, odontólogos, assistentes sociais e terapeutas ocupacionais.