A prefeitura tem divulgado semanalmente o balanço dos atendimentos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), no Centro Especializado de Saúde (CES) e no Cais Mental. Repetidamente o levantamento indica adesão de 12 a 17% dos médicos, com mais 1,1 mil consultas deixando de ser realizadas. A Comissão de Greve dos Médicos discorda desse dado. Segundo um dos integrantes da Comissão, Dr. André Pormann, o número chega a 45%.

Outra reivindicação dos médicos está relacionada aos atendimentos no Postão 24h. Pormann destaca que neste local é proibido realizar greve, porém a redução de cerca de 30 médicos do quadro leva a deficiências no atendimento e risco aos usuários. Em virtude disso foi solicitada uma avaliação do Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul.

De acordo com a prefeitura, atualmente o Postão dispõe de 101 médicos. Sobre a falta de especialistas, a assessoria da Secretaria da Saúde diz que os médicos de Estratégia da Saúde da Família, estão aptos para atender todos os ciclos vitais. Na área urbana dez UBSs estão sem pediatra, sendo que oito tem médicos de estratégia da saúde da família. Sete UBSs não tem ginecologistas, sendo, porém duas com profissionais da Saúde da Família.

As UBSs do interior não entram no cálculo pois nestas o acordado é justamente o atendimento pela Estratégia de Saúde da Família.