De 40 médicos chamados, sete começaram a trabalhar na prefeitura municipal desde o início das paralisações
Administração informa que no mesmo período, 23 médicos pediram exoneração
A iminência de uma nova paralisação dos médicos preocupa grande parte da comunidade caxiense que depende do Sistema Único de Saúde.
Segundo a Secretaria Municipal de Recursos Humanos e Logística, 23 médicos pediram exoneração desde que foi deflagrada a primeira paralisação médica em 1º de março.
Ainda em março o município autorizou chamamento de novos médicos.
Foram chamados para nomeação no dia 16/3, 10 clínicos, 2 ginecologistas, 2 pediatras, 1 otorrinolaringologista, 1 hematologista/hemoterapeuta, 1 neurologista, 1 ortopedista/traumatologista, 1 psiquiatra. Em virtude de desistências, um novo edital foi aberto em três de abril. Após o edital, o candidato tem 15 dias para se apresentar, com possibilidade de postergar mais 15 até a apresentação de documentos e realização de exames que também tem prazo de 15 dias para serem concluídos. Iniciaram o trabalho até a data de hoje dois médicos dos 19 nomeados.
Os contratos temporários abriram vagas para 21 médicos. 9 se apresentaram até o momento (5 clínicos UBS, 2 clínicos PA, 1 pediatra e 1 ginecologista) e 5 (todos clínicos) já começaram a trabalhar efetivamente. Os outros 4 estão encaminhando documentos. Alguns já informaram desistência, outros ainda não se manifestaram. A partir da declaração de desistência por parte dos chamados, podem ser chamados os próximos inscritos
O Secretário da Saúde Fernando Vivian estava em viagem e não atendeu a reportagem até o final da tarde desta quarta-feira, 12/4. Através de nota, a assessoria de comunicação da secretaria afirma que o secretário está surpreso com o anúncio de greve visto que recebeu um grupo de médicos na terça-feira, 11/4, e neste período o prefeito cancelou a agenda em virtude do falecimento de seu sogro. A expectativa era de uma reunião com Guerra na noite desta quarta-feira, 12/4.
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