Encontro para discutir a dengue, o zika e a chikungunya ocorre em Porto Alegre
O evento discutiu as dificuldades, os avanços e os desafios no combate a essas doenças
A secretária municipal da Saúde, Dilma Tessari, o coordenador da Vigilância Ambiental, Julinho Santini, e a médica veterinária da Vigilância Ambiental, Delvair Zortea, participaram nesta quarta-feira, 0, em Porto Alegre, do encontro “Dengue, Chikungunya e Zika Vírus: Desafios para a Gestão”, promovido pela Secretaria Estadual da Saúde e pelo Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (COSEMS/RS).
O evento contou com a presença de representantes de diversos municípios no enfrentamento dessas doenças. O tema foi abordado pelo coordenador-geral do Programa Nacional de Controle da Dengue, Giovanini Evelim Coelho, e pelo secretário adjunto e diretor-geral da Secretaria Estadual da Saúde, Francisco Paz. Em seguida, a técnica do Núcleo de Apoio à Gestão do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Neusa Rejane Zabiela, falou sobre o financiamento das ações.
Na parte da tarde, outra mesa redonda abordou as experiências exitosas dos municípios e das coordenadorias regionais. Na ocasião, a médica veterinária da Vigilância Ambiental de Caxias do Sul, Delvair Zortea, apresentou como a Vigilância faz o controle do vetor no Município, as ações do bota-fora, a parceria com os agentes de saúde e com outras secretarias e autarquias, o tratamento mecânico e georreferenciamento por meio do GeoCaxias.
Por fim, foi abordado o papel da Atenção Básica e as perspectivas para o verão. Apesar de não haver registro de casos de Zika, a recente descoberta da relação do vírus com o surto de microcefalia no Nordeste do país reafirma a necessidade de uma atenção preventiva especial por parte dos gestores públicos e da população.
Além disso, as autoridades trataram do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, lançado pelo Ministério da Saúde, uma grande mobilização envolvendo diferentes ministérios e órgãos do governo, em parceria com estados e municípios para conter novos casos de microcefalia relacionados ao vírus Zika.
Atualmente o Rio Grande do Sul apresenta 168 municípios considerados infestados pelo Aedes aegypti. No combate a ele, a população pode adotar alguns cuidados simples em suas casas e pátios, com o objetivo de diminuir e evitar potenciais recipientes para o desenvolvimento das larvas do inseto. Deve-se, principalmente, evitar o acúmulo de água parada, que é onde o inseto se reproduz. Entre as principais recomendações, destacam-se:
- Tampar caixas d'água, tonéis e latões
- Guardar garrafas vazias viradas para baixo
- Guardar pneus sob abrigos
- Não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia
- Manter desentupidos ralos, canos, calhas, toldos e marquises
- Manter lixeiras fechadas
- Manter piscinas tratadas o ano inteiro
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