Incidência de bronquiolite aumenta no inverno
Frente aos 16 casos contabilizados neste ano, Secretaria da Saúde de Caxias do Sul reforça as medidas de prevenção
O município de Caxias do Sul já contabiliza 16 casos de infecção pelo Vírus Sincicial Respiratório (VSR) neste ano. Alguns desses casos são de bebês recém-nascidos, com apenas alguns dias de vida, que correm um risco maior de óbito. Em 2016, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) registrou 31 casos de infecção por VSR, confirmados laboratorialmente. Frente a maior incidência do vírus nos meses de inverno, a SMS, através da Vigilância em Saúde, informa algumas medidas de prevenção:
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Higienizar as mãos antes e após contato com as crianças;
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Limitar o contato com pessoas infectadas;
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Intensificar os cuidados de higiene pessoal;
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Evitar que pessoas com sintomas gripais visitem ou tenham contato próximo com os bebês;
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Evitar locais com aglomeração de pessoas, nos meses de maior incidência da doença;
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Evitar exposição passiva ao fumo dos pais e familiares
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Vacinar contra a Influenza crianças a partir dos 6 meses de vida até 2 anos, de acordo com o Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde.
Bronquiolite: é uma infecção respiratória aguda de origem viral, que compromete as vias aéreas de pequeno calibre (bronquíolos), levando a um quadro respiratório do tipo obstrutivo, com graus variáveis de intensidade. É a infecção de vias aéreas inferiores mais frequente nos dois primeiros anos de vida, sendo uma das principais causas de hospitalização de lactentes em todo o mundo. O principal agente causador das bronquiolites é o VSR, mas outros podem ser encontrados: adenovírus, parainfluenza, influenza e rinovírus.
Esse tipo de infecção ocorre com maior frequência nos meses de outono e inverno. O número de hospitalizações por bronquiolite têm aumentado nos últimos anos, embora a taxa de mortalidade tenha se mantido estável, em torno de 1% a 7% no mesmo período. Setenta por cento das hospitalizações ocorrem em crianças sem fator de risco e saudáveis.
O vírus permanece de 4 a 7 horas nas superfícies e 30 minutos ou mais nas mãos, podendo contaminar quem tiver contato. Os principais fatores de risco para desenvolver bronquiolite são: prematuridade; baixo peso ao nascer; idade inferior a 3 meses; crianças com doença pulmonar, neurológica ou cardíaca prévia; imunodeficiência; fumo passivo; frequentar ambientes com aglomeração de pessoas; ter irmãos mais velhos que frequentemente trazem infecções respiratórias para casa; ambientes frios.
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