Neurologista explica os principais fatores de risco e como evitar o AVC
Ouça a entrevista do médico marauense, no player de áudio
Foto: Reprodução/Carta Capital
A morte da ex-primeira-dama, Dona Marisa Letícia, há menos de uma semana, e também da morte do ex-secretário de Cidade de Marau, Orides Luzzi, há cerca de quinze dias, ambos diagnosticados com AVC, chamam a atenção para um problema de saúde que é a principal causa de óbitos no Brasil e principal causa de incapacidade no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, a cada 5 minutos um brasileiro morre em decorrência do acidente vascular cerebral – que, em síntese, é quando ocorre o entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada.
De acordo com o marauense Pedro Biasi, médico neurologista, o AVC mais comum é o isquêmico que pode ser prevenido com um estilo de vida saudável. “É uma doença aguda, súbita, não acontece devagar a ponto de levantar suspeitas por isso, o melhor é prevenir”, explica ele. A entrevista com o profissional está disponível no player de áudio. Diabetes, pressão alta, sedentarismo e obesidade são alguns problemas que podem significar risco de AVC, segundo ele. “Ele não dá sinal, mas tem uma série de doenças tratáveis que podem levar ao acidente vascular cerebral. Quando ele acontece, a gente vai correr atrás do prejuízo”.
Desde o início do ano o médico Pedro Biasi está atendendo em Marau, junto ao Hospital Cristo Redentor. Sua proposta, juntamente com a direção da casa de saúde, é manter no município um Centro de Neurologia, no próprio HCR. No local serão feitos atendimentos de consultas, exames de diagnóstico e o tratamento de doenças. No novo centro de diagnóstico, já anunciado pelo HCR e em fase de construção, diversos exames de neurologia poderão ser realizados.
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