Guaporense é destaque em pesquisas contra o Zika Vírus
Paulo Verardi trabalha no desenvolvimento de uma vacina contra a doença
É natural de Guaporé o virologista que desenvolve o projeto que pode trazer alento ao problema que assusta o Brasil e o mundo: o Zica Vírus.
Na liderança de um grupo de cientistas, Paulo Verardi, que tem suas raízes na cidade, partiu cedo em busca de conhecimento. Foi na UFRGS que concluiu o curso de Ciências Biológicas e seu desempenho rendeu a grande oportunidade de uma bolsa de estudos nos Estados Unidos.
Como todos os familiares já esperavam, Paulo novamente demonstrou toda sua capacidade, evoluindo a ponto de tornar-se um renomado especialista em virologia. Verardi é Ph.D em Patologia Comparada pela Universidade da Califórnia e trabalha com uma equipe de pesquisadores da Universidade de Connecticut, em busca de uma vacina para o Zika, relacionado aos casos de microcefalia, e vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
O guaporense atualmente trabalha em um centro de excelência em imunologia e revelou que quando a notícia do vírus Zika começou a circular nos EUA, os cientistas da Universidade de Connecticut já tinham concluído algumas versões de uma vacina para combatê-lo.
Segundo as informações da imprensa internacional, Verardi trabalha na pesquisa do Zika desde novembro do ano passado, quando iniciou o esforço do grupo de pesquisadores para encontrar uma vacina.
Em visita aos Estados Unidos, Luanda Verardi, prima de Paulo destacou que pode presenciar o prestígio do pesquisador em solo americano, com repercussão mundial. E reafirma o orgulho da família pelo brilhante trabalho que ele desenvolve.
"Nós já temos uma delas pronta para começar testes muito em breve, e temos uma série de outras versões que estão na fase de desenvolvimento", disse o cientista à rede Fox. Verardi declarou à imprensa que as pessoas lhe perguntam: “ Quanto tempo vai levar para ter uma vacina?” Ele afirma: "Essa é uma pergunta muito difícil de responder porque depende muito do processo de investigação." Mesmo depois que o laboratório recebê-la, a vacina tem de passar por testes pré-clínicos e clínicos. Portanto, o processo pode levar anos.
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