Associação Médica do RS recomenda que hospitais contratem substitutos para profissionais afastados
Baixar ÁudioSão aproximadamente 1.900 trabalhadores afastados por consequência da pandemia do coronavírus nas 18 maiores cidades do estado
Algumas das medidas primordiais defendidas pela Associação Médica do Rio Grande do Sul (AMRIGS), diante da pandemia de Covid-19, é a vigilância total no uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI's), afastamento da atividade para profissionais no grupo de risco e contratação de substitutos para os afastados. Nos últimos dias, houve um crescimento do afastamento de profissionais por motivo de contaminação estimado em 29%.
Segundo levantamento recente, no Rio Grande do Sul, são aproximadamente 1.900 trabalhadores afastados por consequência da pandemia nas 18 maiores cidades do estado. Em entrevista à Tua Rádio São Francisco, o diretor científico e cultural da AMRIGS, Dr. Marcos Vinícius Mendonça, afirmou que a situação é preocupante. “Precisamos ter um fluxo de reposição dos profissionais, mas, neste momento é difícil realocar ou fazer novos contratos, mas nós recomendamos que os hospitais e serviços de saúde contratem novos profissionais”.
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A entidade também defende que seja adotado o Protocolo do Grupo de Crise do Governo Estadual e Secretaria da Saúde e Planejamento, mas que esse processo seja aprimorado respeitando as individualidades de cada região, pois cada município tem características próprias e peculiares tanto do ponto de vista populacional quanto do ponto de vista de estrutura das instituições de saúde.
Quanto ao isolamento social, para grupos de risco, a AMRIGS pede que sejam reforçadas orientações à população para que seja possível chegar próximo ao percentual ideal que vem sendo sugerido pelas autoridades de saúde, que é de 70%.
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